A história do cinema português sempre se fez de entusiasmo e talento, marcada por uma resiliência constante para não deixar morrer uma indústria que teve, ao longo de todo o século XX, alguns momentos altos e sonhos que se esmoreceram.
Tirando o período áureo das grandes comédias de costumes, pode dizer-se que nunca tivemos uma indústria propriamente dita e com projeção internacional. Em contrapartida, sempre tivemos autores que, com pouco, souberam fazer um cinema diferente.
Com o 25 de Abril, surgiu uma nova vaga de realizadores que se repete agora, 50 anos depois da revolução. Novos criadores que, com pouco, conseguem fazer muito e assim contribuem para uma nova perspetiva sobre audiovisual português.

Mergulha no cinema português pelo testemunho de Mário Augusto - jornalista de cinema, escritor e apresentador de televisão.